BOAS VINDAS!


Obrigado pela visita. Você está no blog de LUCIANO BAYER, Bacharel em Ciências Contábeis, graduado pela Unioeste - Universidade Estadual do Oeste do Paraná e Bacharel em Direito, graduado pela Faculdade de Ensino Superior de Marechal Cândido Rondon - ISEPE RONDON.

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

O que é a tristeza, afinal?

Ouvi comentários muito infelizes, sob meu ponto de vista, a respeito do resultado das eleições presidenciais deste ano. Algo como: "foi o dia mais triste da minha vida!"

O ódio residente no coração de algumas pessoas faz com que percam a noção da consciência sentimental e passam a pensar que a ira que sentem seja tristeza.

Votei e torci pela vitória da Dilma porque acredito que o Brasil está realmente no caminho certo, sem é claro, ser hipócrita de pensar que tudo está bem. Está melhor, muito melhor do que era, mas ainda temos uma longa estrada para caminhar. Que o digam os pobres, miseráveis, principalmente aqueles que já podem sentir um pouquinho de dignidade, que já podem fazer mais refeições do que outrora. Isto é inegável. Queiram os não simpatizantes ou não, a pobreza diminuiu. Nosso patrimônio está mais valorizado; nossa moeda está mais forte; o Risco Brasil nunca na história esteve tão raso, instigando os investidores, que há muito já não têm mais receio de aqui investir.

Se a política do assistencialismo não é a mais correta, é a que proporciona qualidade de vida digna aos menos favorecidos. Portanto, enquanto não tivermos outra forma de combater a pobreza, sejamos, sim, assistencialistas. O que é que tem de mal nisso?

Alguns responderão que o assistencialismo induz ao comodismo. Subterfúgio de quem não tem argumentos. O Brasil tem superado, ano após ano, o número de empregos formais. Não acredito que alguém, de sã consciência, possa rejeitar uma proposta de emprego, que vai lhe proporcionar, no mínimo, mais dignidade, pelo fato de ser beneficiário(a) do Bolsa-Família.

Voltando ao início desse texto, para mim a tristeza fere o coração e tenho três grandes dias que posso contar, pela ordem, que foram os dias mais tristes da minha vida:
  1. O dia em que perdi minhã mãezinha;
  2. O dia em que perdi papai; e
  3. O dia em que perdi meu cunhado, compadre e amigo Rogério.
Ainda que a Dilma tivesse perdido a eleição, este dia, com toda a certeza não estaria entre os "mais tristes da minha vida".

Bom dia a todos!

Luciano Bayer.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

BOAS VINDAS!!!

"1. Amai a justiça, vós que governais a terra; pensai corretamente sobre o Senhor e com integridade de coração procurai-o. "
(Sb 1, 1)