Independente de sucesso profissional, me orgulho de minha formação. Cada obstáculo suplantado me revigora e me permite ver o mundo e as pessoas com um olhar diferente, crítico, além das aparências, quiçá.
Se meus atos e comentários provocam reações (de alegria ou de cólera), é porque surtem efeito. Isso já me deixa satisfeito. Não acho que tenho o direito de reter conhecimento e adonar-me deles; não faria sentido para mim, e toda a gama de informações que busquei ao longo dos anos pretéritos teria sido inútil. Afinal de contas, para que eu pudesse agregar virtudes e qualidades, alguém as compartilhou comigo, não esquecendo, é claro, que defeitos também se me amoldaram.
Portanto, me desculpem aqueles que egoisticamente pensam que minha formação deveria me orientar a calar-me diante daquilo com o que não concordo. É justamente por causa dela (a formação) que sinto o dever de procurar desvendar o certo e o errado.
Quanto à minha indignação em relação a fato recente que me impulsionou a buscar respostas, que não só a mim perturbam, diga-se, por oportuno, me causa estranheza o silêncio que se instalou na repartição responsável, desde a oficialização dos questionamentos. Afinal, se incorrendo em erro eu estiver, pouca reação teria sido bastante para me satisfazer: um “não”, com a devida justificativa, não poderia demorar mais do que algumas horas; com um “sim”, bastariam, igualmente, pouco tempo para que algumas fotocópias fossem produzidas; um “por que?” também poderia contribuir...
De fato, propriamente, nenhuma manifestação, e as horas preenchem o dia, e este, somado a outros, marcham em direção ao termo final do prazo legal. A justificativa pode ser simples, silenciosa e de incontroverso convencimento; ou complexa, ruidosa e avassaladora.
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